Eu cresci acompanhando o fracasso do Cebolinha e do Cacão. Eles pagavam um preço alto por tentarem sacanear e pegar o coelho da Mônica. E ela contava com a ajuda da sua fiel amiga, Magali, para desfazer tais armações...
Quando cheguei na adolescência, o cenário mudou: Com a sua exibição na tv, a Liga da Justiça passou a ser a minha paixão. A união dos mocinhos e mocinhas representava a busca pelo bem estar e a pela segurança.
E eu que sou uma legítima herdeira dessa geração de super heróis, assisti o confronto do bem contra o mal em inúmeros episódios desta série.
Aff, muita saudade... Momento nostálgico!
Quando cheguei a fase adulta, descobri que inexiste o papel do mocinho ou do super herói. Cometemos tantos erros quanto acertos. Seguindo a minha rotina diária, a única maneira de me aproximar da conduta de uma mocinha é evitar, o máximo possível, causar sofrimento. Empunho-me do meu bom senso como arma para dosá-lo. Já que, em algumas situações, o sofrimento alheio é inevitável.
Hoje, não uso capa ou arma. Reflito e tento seguir o conselho daquele sábio milenar, Jesus Cristo: amar o próximo como a si mesmo. (Este, sim, é meu verdadeiro super herói. Pois apesar de não ter sobrevivido a ignorância dos homens, nos concedeu o perdão)