terça-feira, 9 de abril de 2013

Super heróis


O início da minha infância, passei debruçada sobre histórias em quadrinhos. A minha geração teve o prazer de crescer com a Turma da Mônica.

Eu cresci acompanhando o fracasso do Cebolinha e do Cacão. Eles pagavam um preço alto por tentarem sacanear e pegar o coelho da Mônica. E ela contava com a ajuda da sua fiel amiga, Magali, para desfazer tais armações...

Quando cheguei na adolescência, o cenário mudou: Com a sua exibição na tv, a Liga da Justiça passou a ser a minha paixão. A união dos mocinhos e mocinhas representava a busca pelo bem estar e a pela segurança.

E eu que sou uma legítima herdeira dessa geração de super heróis, assisti o confronto do bem contra o mal em inúmeros episódios desta série.

Aff, muita saudade... Momento nostálgico!


Quando cheguei a fase adulta, descobri que inexiste o papel do mocinho ou do super herói. Cometemos tantos erros quanto acertos. Seguindo a minha rotina diária, a única maneira de me aproximar da conduta de uma mocinha é evitar, o máximo possível, causar sofrimento. Empunho-me do meu bom senso como arma para dosá-lo. Já que, em algumas situações, o sofrimento alheio é inevitável.

Hoje, não uso capa ou arma. Reflito e tento seguir o conselho daquele sábio milenar, Jesus Cristo: amar o próximo como a si mesmo. (Este, sim, é meu verdadeiro super herói. Pois apesar de não ter sobrevivido a ignorância dos homens, nos concedeu o perdão)


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