Adoro o silêncio da biblioteca, consigo ate ouvir meu estomago roncando...
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
O presente e o passado
O quanto nos deixamos influenciar pelo passado?
Um amigo, a pouco tempo atrás, perguntou se eu sentia falta do meu antigo relacionamento e se fazia comparações entre meu relacionamento passado e o presente. Já que, para ele, não dá para viver um relacionamento de 6 anos e esquecer do dia para a noite.
Digamos que até então, eu não tinha comparado. No entanto, nos últimos dias as comparações foram inevitáveis.
Óbvio que é bem mais fácil conviver com a rotina de 6 anos. Parece que tudo dá certo, tudo caminha perfeitamente. Porque acordar e dormir ao lado de alguém requer não só o desejo, envolve tantos sentimentos, um turbilhão deles que as vezes nos congela e outras vezes nos faz facilmente pular de uma ponte.
Eu tropecei na primeira opção, congelei, e não me permiti viver plenamente uma nova experiência por medo. Medo de me dar. Medo da reprovação. Medo de cuidar de alguém. Medo de perder a segurança da minha casa e da minha família. Medo de pular a ponte e ver que ela não estava mais ao meu lado. Tentei tanto agradar que esqueci de ser eu mesma. Então, passei os últimos dias pensativa, incomodada com meu conflitos pessoais e paralisada... E tudo mais foi mudando em mim...
Aí veio a tal da comparação.
A outra já sabia tanto de mim que eu não precisava ficar pensando. Ela me lia e relia por um simples olhar. Confesso que isso sempre me encantou. O acordar de mal humor e nada precisar falar, porque com o tempo, o dia começava a me deixar feliz e mais feliz ainda por ela entender o meu temperamento meio louco e mesmo assim, ainda adorar estar ao meu lado. Vivi 6 anos com alguém que nunca disse que eu roncava.
Na verdade, não há comparações. Tudo o que viverei a frente será assim: inesperado.
As pessoas são diferentes, as histórias são diferentes, o futuro terá que ser diferente também.
Um amigo, a pouco tempo atrás, perguntou se eu sentia falta do meu antigo relacionamento e se fazia comparações entre meu relacionamento passado e o presente. Já que, para ele, não dá para viver um relacionamento de 6 anos e esquecer do dia para a noite.
Digamos que até então, eu não tinha comparado. No entanto, nos últimos dias as comparações foram inevitáveis.
Óbvio que é bem mais fácil conviver com a rotina de 6 anos. Parece que tudo dá certo, tudo caminha perfeitamente. Porque acordar e dormir ao lado de alguém requer não só o desejo, envolve tantos sentimentos, um turbilhão deles que as vezes nos congela e outras vezes nos faz facilmente pular de uma ponte.
Eu tropecei na primeira opção, congelei, e não me permiti viver plenamente uma nova experiência por medo. Medo de me dar. Medo da reprovação. Medo de cuidar de alguém. Medo de perder a segurança da minha casa e da minha família. Medo de pular a ponte e ver que ela não estava mais ao meu lado. Tentei tanto agradar que esqueci de ser eu mesma. Então, passei os últimos dias pensativa, incomodada com meu conflitos pessoais e paralisada... E tudo mais foi mudando em mim...
Aí veio a tal da comparação.
A outra já sabia tanto de mim que eu não precisava ficar pensando. Ela me lia e relia por um simples olhar. Confesso que isso sempre me encantou. O acordar de mal humor e nada precisar falar, porque com o tempo, o dia começava a me deixar feliz e mais feliz ainda por ela entender o meu temperamento meio louco e mesmo assim, ainda adorar estar ao meu lado. Vivi 6 anos com alguém que nunca disse que eu roncava.
Na verdade, não há comparações. Tudo o que viverei a frente será assim: inesperado.
As pessoas são diferentes, as histórias são diferentes, o futuro terá que ser diferente também.
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