domingo, 3 de fevereiro de 2013

Um mar de gente


Passando pela Avenida Brasil, vislumbrei um mar de gente.

Ao me aproximar, deparei-me com uma das cenas mais chocantes da minha vida: um aglomerado de seres humanos, se é que ainda podem ser chamados assim, pois ali não se presencia o estado legítimo da dignidade humana. Homens, mulheres e crianças num estado deplorável que me recordaram zumbis de filmes e videogames.


Dos carros e ônibus que passam as reações são rápidas: fecham os vidros, viram os rostos, alguns críticas e outros demostram piedade.

Não adianta simplesmente ignorar, porque esse mar de gente só tende a crescer. Então, o que vamos fazer?

Como estudante de ciências jurídicas, logo questionei o direito a liberdade. Será que essas pessoas ainda gozam da sua plena capacidade para decidir os seus atos, são senhores absolutos de suas ações ou servos do seu vício???

Sem muito a questionar, lembrei que com a descriminalização do uso de drogas cabe ao Estado oferecer o tratamento. Esse é um direito!

Apesar de muito discutida, a internação dos usuários de crack é uma medida urgente. Eles colocam não só a sua vida em risco, mas também a de terceiros, pois, a qualquer momento, o dependente químico pode apresentar descontrole e cometer atos criminosos.



A sociedade precisa se mobilizar em busca de uma solução.

Não adianta ser indiferente, pois qualquer um de nós poderia estar ali... e ser mais um naquele mar de gente!


Amar o próximo como a si mesmo!!!

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